domingo, fevereiro 17, 2008
O livro do chá
A Filosofia do Chá não é mero esteticismo na acepção vulgar do termo, porque exprime, conjuntamente com a ética e a religião, todo o nosso ponto de vista a respeito do homem e da natureza. É higiene, porque impõe limpeza; é economia, porque revela o conforto que existe na simplicidade, mais do que no que é elaborado e caro; é geometria moral na medida em que define o nosso sentido de proporção face ao universo. Representa o verdadeiro espírito da democracia oriental ao fazer de todos os seus partidários aristocratas no gosto.
A sala de chá está vazia em absoluto, excepto naquilo que ali pode colocar-se temporariamente para satisfazer um qualquer humor estético. Algum objecto de arte especial é trazido para a ocasião e tudo o mais é seleccionado e arranjado para realçar a beleza do tema principal. Não podemos escutar diferentes peças musicais ao mesmo tempo, sendo uma verdadeira compreensão do belo apenas possível através da concentração nalgum motivo central. Assim, ver-se-á que o sistema de decoração na nossa sala-de-chá se opõe àquele que prevalece no Ocidente, onde o interior de uma casa é amiúde convertido num museu. Para um japonês, acostumado à simplicidade de ornamentação e à mudança frequente de método decorativo, um interior ocidental, permanentemente preenchido com um vasto aparato de quadros, estatuária e bricabraque, dá a impressão de uma mera exibição vulgar de riquezas. Para usufruir da visão permanente, até mesmo de uma obra prima, há que ter um forte poder de apreciação, e a capacidade de sentir a arte tem de ser realmente ilimitada naqueles que conseguem viver, dia após dia, no meio de tamanha confusão de cor e forma como a que amiúde se observa nos lares da Europa e da América.
A sala de chá está vazia em absoluto, excepto naquilo que ali pode colocar-se temporariamente para satisfazer um qualquer humor estético. Algum objecto de arte especial é trazido para a ocasião e tudo o mais é seleccionado e arranjado para realçar a beleza do tema principal. Não podemos escutar diferentes peças musicais ao mesmo tempo, sendo uma verdadeira compreensão do belo apenas possível através da concentração nalgum motivo central. Assim, ver-se-á que o sistema de decoração na nossa sala-de-chá se opõe àquele que prevalece no Ocidente, onde o interior de uma casa é amiúde convertido num museu. Para um japonês, acostumado à simplicidade de ornamentação e à mudança frequente de método decorativo, um interior ocidental, permanentemente preenchido com um vasto aparato de quadros, estatuária e bricabraque, dá a impressão de uma mera exibição vulgar de riquezas. Para usufruir da visão permanente, até mesmo de uma obra prima, há que ter um forte poder de apreciação, e a capacidade de sentir a arte tem de ser realmente ilimitada naqueles que conseguem viver, dia após dia, no meio de tamanha confusão de cor e forma como a que amiúde se observa nos lares da Europa e da América.
segunda-feira, fevereiro 11, 2008
O Barbeiro de Londres
Benjamin Barker, um simples barbeiro londrino, passa quinze anos na prisão quando o malvado Juiz Turpin o castiga por um crime que não cometera.
Barker regressa a Londres como Sweeney Todd, pronto para se vingar de todos os que o separaram da mulher e da filha.
Abre a sua loja por cima da loja de tartes de carne da Mrs. Lovett, e juntos iniciam a vingança de Todd, tudo para que este fique com a sua filha Johanna, prisioneira do terrível Juiz Turpin.
Barker regressa a Londres como Sweeney Todd, pronto para se vingar de todos os que o separaram da mulher e da filha.
Abre a sua loja por cima da loja de tartes de carne da Mrs. Lovett, e juntos iniciam a vingança de Todd, tudo para que este fique com a sua filha Johanna, prisioneira do terrível Juiz Turpin.
terça-feira, fevereiro 05, 2008
domingo, fevereiro 03, 2008
Fluviário de Mora
Precedido de uma almoçarada no Restaurante Afonso em Mora, a tarde de Sábado foi passada em visita ao Fluviário de Mora, a cerca de 100 km de Lisboa junto ao Parque Ecológico do Gameiro.
Constituído por um conjunto de aquários e espaços envolventes, o Fluviário permite observar as diferentes espécies animais e vegetais que vivem em rios.
Através de uma exposição de habitats naturais, aquáticos e terrestres, os visitantes perfazem um percurso entre a nascente e a foz de um rio que, de resto, poderia ser bastante maior.
Constituído por um conjunto de aquários e espaços envolventes, o Fluviário permite observar as diferentes espécies animais e vegetais que vivem em rios.
Através de uma exposição de habitats naturais, aquáticos e terrestres, os visitantes perfazem um percurso entre a nascente e a foz de um rio que, de resto, poderia ser bastante maior.
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